segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Procissão do Imperador Perpétuo

O Blog MATOSINHOS: história & festas apresenta mais um vídeo: a Procissão do Imperador Perpétuo. Ela é parte do Jubileu do Divino de São João del-Rei, que embora centrado no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos neste momento específico, véspera de Pentecostes, extrapola sua jurisdição eclesiástica e os limites do grande bairro. 

As 17 horas do sábado sai a procissão da Igreja de São Francisco de Assis rumo à de Matosinhos, atualmente atravessando o coração do centro histórico, pela antiga Rua Direita (atual Getúlio Vargas). É aberta por cavaleiros, portando o estandarte do Divino além de flâmulas e guiões; seguem membros da Irmandade do Santíssimo Sacramento de Matosinhos e outros irmandades convidadas; vem a seguir os fiéis e formando corpo com a procissão vários grupos de folias. Na sequência é a vez da corte imperial, ricamente trajada, o próprio Imperador e por fim a liteira carregada por militares, no interior da qual está a imagem do Imperador Perpétuo, Santo Antônio. 

A festa, que existe desde 1774, incorporou esta procissão no seu desenvolvimento a partir das primeiras décadas do século XIX, desde que comerciantes da cidade elegeram Santo Antônio de Pádua para o cargo de Imperador Perpétuo (vide link ao fim da postagem). Com isto, todos os anos mudava-se o Imperador Coroado, mas o Perpétuo se mantinha. A procissão desapareceu ao longo dos anos, em data incerta. A própria festa foi paralisada em 1924 e depois voltou noutros moldes, bem tênue. Sofrera os efeitos da romanização católica e ainda a supressão motivada pela invasão de bancas de jogos de azar. Em 1998 a Festa do Divino foi reativada com grandes cuidados nos aspectos religiosos e culturais e se mantém ativa e forte. Desde então foi retomada a figura do Imperador Perpétuo e sua procissão, colorida, cheia de fé e musicalidade. 

As folias no longo trajeto se alternam nos toques. A grande maioria é de folias do Divino da própria cidade e por vezes outras dos municípios vizinhos e no caso específico deste vídeo, observa-se a folia de Coqueiros (Nazareno/MG), a primeira a tocar, que não é do Divino, mas uma folia de Reis e São Sebastião. O vídeo termina no momento de uma breve parada na Gruta do Divino, onde sob a direção do sacerdote se unem em preces e cantos laudatórios ao Espírito Santo. 

A gruta está a meio caminho de Matosinhos. A procissão segue, embora o vídeo não mostre e na empolgante chegada as folias adentram o santuário e cantam durante a missa, cada grupo se responsabilizando por um canto litúrgico na sua própria toada. A seguir ganham um lanche e depois se reúnem em torno do coreto no adro para apresentações ao grande público, no encontro de folias. 

Assim é o sábado que antecede imediatamente o Pentecostes em São João del-Rei. É o último dia da novena e preparação imediata para o dia maior do grande festejo jubilar em honra ao Paráclito. 

Aspecto geral da chegada da Procissão do Imperador Perpétuo no
Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. 23/05/2015. 


Notas e Créditos

* Texto, edição do vídeo e acervo: Ulisses Passarelli
** Vídeo e fotografia: Iago C.S. Passarelli, 23/05/2015
*** Para saber mais a respeito leia:

  A PROCISSÃO DO IMPERADOR PERPÉTUO   
  FOLIA DO DIVINO DAS ÁGUAS FÉRREAS 

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Bom Jesus, Pai de Clemência!

O excelso padroeiro de Matosinhos, neste 14 de setembro, foi novamente festejado por uma multidão de fieis em São João del-Rei, no dia maior de seu grande jubileu. Após a preparação habitual da novena e todas as celebrações ao longo destes últimos dias, culminou a festividade com a concorridíssima procissão, esperado momento que trouxe a veneranda imagem às ruas do bairro, sob os acordes da Banda Sinfônica do Santuário. 

Como bem diz seu hino de louvor, o Bom Jesus em clemência demonstra na expressividade de sua imagem um olhar terno de um pai do povo, acolhedor, piedoso e repleto de graças, benesses aos que tem fé e seguem sua palavra. Com grande eloquência diz a estrofe em tocante melodia: 

"Bom Jesus, Pai de Clemência!
Tende dó dos vossos filhos...
Dai alívio às nossas dores,
Bom Jesus de Matosinhos!"

Muito embora em si não haja novidades, a repetição do evento é extremamente participativa, como uma premissa renovadora das esperanças e da fortaleza da fé. O jubileu prima pela evangelização e congrega socialmente a comunidade e visitantes em torno da liturgia. A força da palavra é notável no jubileu. O badalar do sino marca os momentos principais, anunciando e convocando os devotos. Muitos aproveitam o ensejo para visitar a "Sala dos Milagres", nome popular de uma das dependências do santuário onde se concentram numerosos ex-votos.

Concluída a movimentação religiosa, dispõe-se de diversões que socializam a massa humana que toma conta do adro do santuário e do largo: shows diários em palco ali armado, sonorizado e iluminado, barraca de jogo de víspora - tão querido - e barraca de comes e bebes. Do lado externo outras tantas barracas e bancas cuidam de comercializar alimentos e bebidas. 

A festa jubilar é o resultado de uma fé motriz que arregimenta muitos voluntários, colaboradores, festeiros, ajudantes, compondo uma comissão de abnegados devotos que em trabalho silencioso e intensivo entrega sua dedicação e esforço em prol do sucesso do evento religioso. Esse povo de Deus em mil e uma tarefas prepara tudo. O jubileu tem o seu suor. Merece efusiva parabenização toda a equipe envolvida na organização. 


Vista parcial da imagem do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. 
Momento da missa: apesar de grande, a igreja lotada não comporta os fieis
que ouvem a celebração do adro do santuário. 
Aspecto do altar-mor enfeitado de flores. 

O trono: a cruz vazia, algo muito simbólico... Jesus está nas ruas,
abençoando o povo! 


14 de setembro: Dia da Exaltação da Santa Cruz.
Um buquê de orquídea olho de boneca (Dedrobium nobile)

 faz a ornamentação específica.  
Exemplar de ex-voto pintado, exposto à visitação pública.
Acervo do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, São João del-Rei. 

Na saída da procissão pelo portão central do adro,
o povo se aglomera e uma chuva de papel picado

 cai sobre o andor. 

Pálio guarnecido por lanternas carregada por membros de irmandades religiosas

Detalhe da custódia com relíquia. 

Enquanto o Santuário se esvazia a rua lota: em demonstração pública da fé
a multidão acompanha em prece a grande imagem do padroeiro. 

Aspecto da principal artéria do bairro (Avenida Josué de Queiroz) tomada
de fiéis durante a passagem da procissão. 

Notas e Créditos

* Texto: Ulisses Passarelli.
** Fotografias: Iago C.S. Passarelli, 14/09/2016.
*** Para saber mais a respeito desta devoção, acesse neste blog a seguinte postagem abaixo lincada:

DEVOÇÃO AO SENHOR BOM JESUS DE MATOSINHOS

sábado, 4 de junho de 2016

Moçambique de São João del-Rei






Moçambique Santa Efigênia, de São João del-Rei/MG, Bairro São Geraldo,
em seu segundo ano de participação na Festa do Divino, 
na Paróquia do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, 
em São João del-Rei/MG, 2016. 
Os vídeos lincados abaixo mostram a mesma guarda nesta festa.


24/05/2015 - toque: jomba

15/05/2016 - toque: carijó

Notas e Créditos

* Fotografias e vídeos: Iago C.S. Passarelli
** Texto, edição e acervo: Ulisses Passarelli

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Congo do Alto Maranhão na Festa do Divino




Guarda de Congo do Alto Maranhão (Congonhas/MG), durante a 
Festa do Divino em São João del-Rei, batendo o raro toque de langa. 

Notas e Créditos

* Vídeo: Iago C.S. Passarelli
** Edição e acervo: Ulisses Passarelli

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Festa do Divino, São João del-Rei, 2016: programação

Inicia-se hoje mais um Jubileu do Espírito Santo, a célebre Festa do Divino, no santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em São João del-Rei. Segue em tópicos a programação oficial, referencida a partir do informativo do evento, boletim anual publicado pela Comissão Organizadora da Festa, edição nº19. 

O tema deste ano é "O Espírito Santo e a Misericórdia de Deus".

Procissão do Divino e ao fundo o Santuário de Matosinhos.
São João del-Rei/MG. 24/05/2015.
Período da novena

Dia 04: 
- 19 horas - Santa Missa e Vigília de Pentecostes

Dia 05:
- 17 horas - Visita ao Imperador (com a presença dos caixeiros e da Comissão do Divino)
- 18 horas - Deslocamento para a Capela do Menino Jesus de Praga onde acontecerão homenagens àquela comunidade. Em seguida, vinda ao Santuário. 
- 19 horas - Santa Missa
- Após a celebração ocorrerá o ritual de entronização da imagem do Divino aos pés da imagem do Sr. Bom Jesus de Matosinhos.

Dia 06 a 14 de maio: 
- 19 horas - Santa Missa no Santuário e a seguir, celebração da novena. Os subtemas para meditação, em sintonia com o Ano Santo da Misericórdia, conforme expressamente diz o programa são: 

- Dia 06: Jesus Cristo - o rosto misericordioso do Pai;
- Dia 07: O mistério da misericórdia de Deus;
- Dia 08: Deus é paciente e misericordioso;
- Dia 09: Eterna é a sua misericórdia;
- Dia 10: Misericórdia - o agir de Deus para conosco;
- Dia 11: A urgência de testemunhar a misericórdia;
- Dia 12: Missionários da misericórdia;
- Dia 13: Justiça e misericórdia;
- Dia 14: Maria, a Mãe da Misericórdia.

Como de costume, cada dia será celebrado por um sacerdote diferente e contará com a participação das comunidades, movimentos e pastorais. 

Destaque para as seguintes atrações e atividades:

Dia 06: 
- a partir de 18 horas: levantamento dos mastros, sequencialmente, na Gruta do Divino, Santa Clara e Igreja de Santa Teresinha e após a novena é a vez dos mastros no adro do Santuário.
Dia 08: 
- 09 horas: Cavalgada do Divino, partindo da Vila Santo Antônio;
- 19 horas: participação do Coral Coroinhas de Dom Bosco na celebração e coroação da imagem de Nossa Senhora da Lapa.
Dia 14 de maio:
- 17 horas: Procissão do Imperador Perpétuo, saindo da Igreja de São Francisco de Assis para o Santuário, com participação das folias do Divino;
- 19 horas: participação das folias na missa, e logo após, apresentações das mesmas no coreto da festa.

A agenda de shows, após as celebrações diárias, a partir das 20 horas no coreto do adro é a seguinte: 
- Dia 06: Grupo Vinde e Vede da Paróquia de Matosinhos;
- Dia 07: Joyssy e João Paulo;
- Dia 08: Ladinho e Oswaldo;
- Dia 09: Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier;
- Dia 10: Banda do Chá Preto;
- Dia 11: Renato e Cipó;
- Dia 12: Isa e Rafa;
- Dia 13: retreta com a Banda de Música do Santuário de Matosinhos e show com a Banda Almenaras, de Ritápolis;
- Dia 14: encontro de folias no coreto;
- Dia 15: Banda Raízes Sertanejas.

Dia Maior, Domingo de Pentecostes, 15 de maio

- 6 horas: alvorada festiva;
- 8 horas: missa festiva e recepção aos congadeiros;
- 9:30 horas: recolhimento do reinado na Vila Santo Antônio. Na chegada, saudação ao Imperador pelos congados;
- 10 horas: missa na Igreja de Santa Teresinha;
- 13 horas: saudação a Nossa Senhora do Rosário pelos congados na Igreja de Santa Teresinha;
- 14 horas: cortejo imperial, rumo ao santuário;
- 16 horas: missa solene e coroação do novo Imperador;
- 18 horas: solene procissão luminosa do Divino Espírito Santo;
- 19:30 horas: bênção do Santíssimo Sacramento após a chegada da procissão;
- 20 horas: descida dos mastros e despedida dos congados;
- 20:30 horas: show de encerramento.

Como nos anos anteriores, o Bispo Diocesano Dom Célio de Oliveira Goulart celebrará a missa solene de Pentecostes e o Bispo Emérito Dom Waldemar Chaves de Araújo celebrará dia 06. 

No jubileu de 2016, deixa a coroa o Imperador Sr. Francisco José do Nascimento e a receberá o Sr. Nelson Domingos de Abreu, que está na Comissão do Divino desde sua fundação, em 1998 e já a presidiu por duas vezes. 

Imperador Sr. Francisco José do Nascimento,
saúda aos fiéis no Santuário, logo após a sua coroação
pelo Bispo Diocesano de São João del-Rei. 24/05/2015.
 

Notas e Créditos

* Texto: Ulisses Passarelli
** Fotografias: Iago C.S. Passarelli, 24/05/2015

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Entendendo a imagem do Divino


Em geral as principais representações materiais do Paráclito são em forma de pomba e de língua de fogo, inspiração livre nas escrituras bíblicas. Pomba e fogo aparecem artisticamente aplicados sobre uma pintura em estandarte, bandeira, flâmula, quadro, painel, medalhão ou escudo e em especial a pombinha branca aparece esculpida ou moldada sob a forma de imagem. É tal como o vemos no retábulo ou no forro de várias capelas e igrejas e ainda, na arte popular, figurando airosa nos estandartes de procissões e nas bandeiras de grupos de folia do Divino e ternos de congado.[1]

Perpassando estes elementos vemos que o artista executor da imagem ou da pintura, nas mais diferentes flâmulas e na imaginária, se vale de alguns artifícios para fixar a simbologia agregada ao Espírito Santo. Muitas vezes é acrescida de elementos simbólicos que reforçam as impressões populares pela adição de efeitos. Entendo-os assim: 

efeitos luminosos (halo, fachos, raiadas, línguas de fogo, brilho, clarão);
efeitos de santidade (auréola, resplendor);
efeitos de poder (coroa, cetro);
efeito de pacificação e esperança (ramo verde no bico, interpretado como de uma oliveira);
efeitos sacramentais (1- figuração de água – lembrança do batismo de Cristo no Rio Jordão; 2- pombinha ao centro de uma custódia – representação bastante generalizada);
efeitos de divindade (1- pintura de nuvens se afastando para aparição da pomba; 2- nuvens em torvelinho ao seu redor, acinzentadas em cataclismo; 3- céu se abrindo como se tragado de um plano superior donde emana luz, representado em gradação branca-amarela-laranja);
efeito de efusão (vento representado como tracejado paralelo branco-azulado-cinzento,  saindo da pomba em direção à Terra);
efeito de movimento (quase sempre a pomba está de asas abertas, voando em graciosa lateralidade ou em fase de descida. Por estar voando suspensa confere a ideia de estar acima de nós, de um ser superior).

O lado místico se revela pela própria condição de uma devoção não antropomórfica, ou seja, existe uma dificuldade em confeccionar uma imagem do Divino ou pintá-lo, pois que o Espírito Santo não apareceu sob forma humana; não é como os santos, que foram gente. Daí o artista buscar os artifícios acima enumerados para melhor fixá-lo a partir da abstração natural.

A imagem do Divino Espírito Santo existente no Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em São João del-Rei, é extremamente significativa por sua origem e elementos simbólicos, além de ser uma belíssima obra de arte religiosa.

Ela é do século XIX. Foi doada pelo Imperador do Divino Tomaz Antônio Gonçalvez. Tem a forma de custódia. Atrás dela existe a seguinte inscrição: “Feita nesta cidade de São João del-Rei, em maio de 1868, por Manoel Pereira Maya, natural de Piracatu [2], por mandado do Imperador do Espírito Santo Thomaz”. A inscrição foi descoberta numa restauração. Naquela ocasião foram retiradas dezesseis lâmpadas coloridas, com as respectivas boquilhas, que um inconsequente fixara nas raiadas da imagem, descaracterizando-a. O acréscimo de gosto duvidoso fora realizado na segunda metade do século XX. Atrás, sobre a dita inscrição, um terrível emaranhado de fios punha a peça sacra sob o risco de incêndio, por um muito plausível curto-circuito. Considere-se que é feita de madeira. Retomou sua autenticidade.

Nela vemos a pombinha presa à peça principal por um pequeno gancho nas costas, o que a torna pendente de fato, pelo que, em procissão, conforme o balancear do andor, parece mesmo que está voando... Como plano de fundo existe o recorte de um triângulo equilátero, simbologia representativa da Santíssima Trindade, da qual o Espírito Santo é a Terceira Pessoa. Acima dela está esculpida uma coroa e dois cetros cruzados, elementos da realeza simbólica, poder, reinado, império, súditos que são os fiéis do Espírito Santo, o povo de Deus. O fato de serem dois cetros talvez ultrapasse a pura estética da composição: lembremos que se hoje temos apenas o Imperador do Divino, na festa do passado também tínhamos a Imperatriz. É plausível que os dois cetros possam ser alusão ao casal imperial.

Bandeira de congado,
Moçambique Divino Espírito Santo, Piracema/MG
durante do jubileu em Matosinhos, São João del-Rei, 28/05/2012.

Medalhão aplicado a um estandarte de procissão.
Acervo da Comissão Organizadora da Festa do Divino, Matosinhos,
São João del-Rei/MG, 28/05/2012.

Quadro de mastro fincado diante da Igreja de Santa Teresinha,
Matosinhos, São João del-Rei, durante a Festa do Divino.

Imagem do Divino, Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos,
São João del-Rei/MG, 18/05/2013.

Bordado representativo do Divino numa antiga dalmática.
Acervo do Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus de Matosinhos,
São João del-Rei/MG, 25/03/2012.

Bordado representativo do Divino numa antiga dalmática.
Acervo do Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus de Matosinhos,
São João del-Rei/MG, 25/03/2012.

Pintura do Divino na bandeira da Folia do Divino "Embaixada Santa",
São João del-Rei/MG, 04/04/2012. 


Notas e Créditos

* Texto: Ulisses Passarelli
** Fotografias: Ulisses Passarelli (bandeira de folia, dalmáticas) e Iago C.S. Passarelli (imagem, estandarte, quadro de mastro, bandeira de moçambique)
[1] - Publicado no Informativo do Jubileu do Espírito Santo, n.19, maio/2016, São João del-Rei.
[2] - Piracatu: Paracatu, cidade do noroeste mineiro.