Breve
Pontifício de 1786, do Papa Pio VI
Transcrição: “Exctudientia SSmi. habita per me infrum
Sacre Congnil de Propaganda Fide Secretarium.
= die 6. Aprilis 1783 = Ssmu Dominu Noster Piu Divina Providendia PP.
VI. ominibus et singulis utriungui sexu Christi fidelibus, qui in uno ex tribus
Festis Pentecostes verè penitentes,
confessi, et Sacrâ Communione refecti Ecclesiam, ou Capellam publicam Dni. Nri
Jesu Christi de Matuzinhos oppidi, S.Joannis del Rey Mariannen Diecesis in
Brasilia devoti visitaverint, ibique per aliquod tempori spatium pias ad Deum
preces effuderint pro Sancte Fidei propagatione, Plenariam Indulgentiam singuli
annis in perpetuum lucrandam, et applicabilem quoque per modum suffragii
animabus in Purgatorio detentis, misericorditer in Domino concedit, at que
impertitur = Data in Rome ex edibus ejusdem 7. Cong:nil dies. Aprilis 1783 =
Stephanus Borgia Secretarium.”
Tradução [1]:
“da audiência do Santíssimo (o Santo
Padre), havida por mim, infra-assinado, Secretário da Sagrada Congregação para
Propagação da Fé. - Dia 6 de abril de 1783 - O Santíssimo Senhor Nosso, pela
Divina Providência Papa Pio VI, misericordiosamente no Senhor, concede e comunica
a todos e a cada um dos fiéis cristãos de ambos os sexos, os quais, em um dos
três dias da Festa de Pentecostes, verdadeiramente contritos, tendo-se
confessado e, restaurados pela sagrada comunhão, devotamente visitarem a igreja
ou capela pública de Nosso Senhor Jesus Cristo de Matosinhos, da cidade de São
João del-Rei, da Diocese de Mariana, no Brasil, e ali, por algum espaço de
tempo, fizerem piedosas preces a Deus pela propagação da santa fé, que haverão
de lucrar, a cada ano, perpetuamente, a indulgência plenária, também aplicável,
à maneira de sufrágio, às almas retidas no purgatório. Dado em Roma, da sede da
mesma Congregação, no dia 7 de abril de 1783. Stephanus Borgia, secretário”.
Breve Pontifício de 1783. Fotocópia gentilmente cedida por Osni Paiva. |
[1] - Tradução e revisão gentilmente realizadas pelo
prof. Abgar Antônio Campos Tirado, em abril de 2003. A tradução que se dispunha
anteriormente tinha nada menos que 27 erros, identificados pelo ilustre mestre,
provenientes, talvez, de falhas dos copistas.
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