quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Referências Bibliográficas

Listagem de textos pesquisados 

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Posfácio



Após quinze anos de pesquisas sobre a Festa do Divino no Bairro de Matosinhos, ficou-me claro o êxito alcançado por aqueles pioneiros, os que prosseguiram e os que saíram, corroborados mais tarde por tantos que se tornaram festeiros ao longo desse período. O projeto inicial previa dez anos para completar o processo. Contudo, o previsto aconteceu antes da metade desse tempo. O restante do prazo foi trabalho de consolidação, para o qual contribuíram de forma indelével os voluntários e fiéis isolados (muitas vezes de outros bairros). Foi fundamental o apoio dos patrocinadores. Também não haveria êxito sem a ajuda de tantos setores da paróquia, das comunidades do grande bairro, dos grupos folclóricos e demais integrantes, tudo e todos em trabalho conjunto e obviamente do próprio pároco Pe. José Raimundo, raiz dessa experiência, antes mesmo da formação da comissão. 

É mister registrar outrossim o apoio da Prefeitura Municipal. Por outro lado o apoio dos órgãos envolvidos com a cultura ficou aquém das reais necessidades para um evento pujante, com força cultural de uma tal magnitude. Mas a festa é maior que essas dificuldades e prossegue. 

Ano a ano ela chama a atenção sobre si pelo imenso poder de agregar atrações as mais diversas, sob a força de um ideal, sob uma luz inefável que irradia do Poder Divino, que sem dúvidas é o que move cada fiel a participar, cada imperador a aceitar a responsabilidade da coroação, cada festeiro a trabalhar pela festa, cada dançante a exprimir sua fé com alegria, cada sacerdote a guiar seu rebanho nesta circunstância.
Nas entrelinhas da estrutura festiva é também possível averiguar, com imparcialidade, que não há mais margem para um crescimento acentuado, a não ser que uma mudança ousada e isenta de sentimentalismo seja feita na programação, para ganhar tempo nos eventos e entremeios, além de facilitar a organização de certos momentos cruciais, sem descaracterizar o núcleo temático da festa ou a sua identidade atual. Isto começou a se esboçar após 2010.
Houve uma desvirtuação (ao menos no plano teórico) do ideal do resgate histórico, quando ao longo do tempo foi dado aos congados e à missa inculturada uma relevância muito superior às demais partes da festa. É fato inquestionável a desigualdade das folias frente aos congados.
Shows finais de grande porte deixaram margem à reflexão sobre sua validade de ordem prática, pelo pequeno retorno esperado de conteúdos simbólicos à festa, versus custos, infra-estrutura, dificuldades organizacionais, necessidades midiáticas e de segurança. A festa de 2009 apontou uma melhoria deste quadro.
A presença recente no meio do cortejo imperial de grupos para-folclóricos de percussão, entremeados aos congados não é aconselhável, como sempre frisam os folcloristas em semelhante prática. O para-folclore deve ter espaço e tempo próprios posto ser uma projeção estética da tradição popular, distinta da manifestação de raiz.
         As mudanças nos rituais da coroação nas últimas festas deram-lhe maior vivacidade, mas devem ser vistas com ressalvas para que no futuro não se tornem desenfreadas, por demais teatralizadas. Em vista disto em 2009 houve uma mudança positiva.
O espírito de fraternidade deve ser continuamente trabalhado, sem jamais perder de vista os ensinamentos religiosos à luz do Divino, para que o desejo do belo, do organizado não sobrepuje o lado religioso e o espírito de irmandade. Enfim é de se esperar que a festa não se torne um carnaval da fé. Essa a razão das observações aqui feitas.
A existência com êxito de uma festa deste porte, irrompida de longa letargia, demonstra a força da fé e do trabalho da gente brasileira, mineira, são-joanense, matosinhense. O jubileu, a persistir pelo menos assim como o vemos hoje, será sempre uma fonte inesgotável para evangelização e uma ferramenta educacional.
A Festa do Divino é mais um reflexo do nosso barroquismo, entendido em seu contexto mais amplo. É um raio de efusão do saber popular, harmonizado a uma fé motriz. É a coroação dos esforços conjugados, de fiéis e Igreja, como um só ser. O fiel é o ar, a Igreja é o pulmão. Esta é a unidade que o Espírito Santo traz.

Entrada do Cortejo, puxada pela Bandeira dos Imperadores,
ao centro. Jubileu do Divino, Santuário do Sr.Bom Jesus de Matosinhos,
São João del-Rei/MG.

* Texto: Ulisses Passarelli, 14/06/2010
** Foto: Iago C.S. Passarelli, 19/05/2013

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